segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ALCOOLISMO

Segundo o DSN-IV , a dependência do álcool é caracterizada por um padrão mal adaptativo de uso da substância levando ao comportamento ou sofrimento clinicamente significativo representado por três ou mais dos seguintes critérios que devem ocorrer em qualquer momento de um mesmo período de 12 meses .

*A pessoa bebe frequentemente em maiores quantidades e por mais tempo que do que o que pretendi;
*A pessoa reconhece que bebe de modo excessivo , tendo tentado reduzir ou controlar o uso sem sucesso;
* Perde-se muito tempo nas atividades necessárias para conseguir o álcool , bebe-lo e recuperar-se de seus efeitos;
*A pessoa pode sofrer sintomas da intoxicação ou de retirada mesmo em situações em que tem alguma obrigação importante para cumprir;
* Abandona atividades sociais ocupacionais ou recreacionais importantes por causa do álcool;
* Com o uso intenso e prolongado do álcool ocorre vários problemas sociais, psicológicos e físicos que podem ser exacerbados pelo seu uso continuo ;
* Com uso continuo , ocorre tolerância , ou seja , necessidades de beber cada vez maiores quantidades de álcool, para obter os mesmos efeitos.

sábado, 24 de setembro de 2011

Efeitos da Droga sobre o Organismo

A    inda, segundo o Dr. Marot, no sistema imunológico o D-9-THC prejudica a produção de células de defesa no baço, medula óssea e timo. Já no sistema cardiovascular, a droga provoca aceleração do batimento cardíaco e diminuição da pressão arterial. Além disso, a maconha também diminui a capacidade de coagulação do sangue (diminuindo a agregação plaquetária).
    A psicóloga Lídia Aratangy, autora do livro Doces Venenos, Conversas e Desconversas sobre Drogas, também aponta para o fato de que os efeitos dependem da quantidade utilizada, além da forma de preparação, da via pela qual é consumida, da sensibilidade de quem a usa, das condições em que é usada, do significado que a experiência tem para a pessoa. Lídia conclui dizendo que "os efeitos físicos imediatos da maconha não são muito extraordinários: ligeira taquicardia (os batimentos cardíacos passam a 140/160 por minuto, quando o normal é 80/100), secura na boca e vermelhidão nos olhos".
   Analisando a questão do ponto de vista orgânico, o psicanalista do NETPSI, Fernando, aponta que podem haver sérias conseqüências em várias funções do corpo. Por exemplo, a fumaça da maconha pode causar irritação nos pulmões, gerando problemas que vão desde bronquites até canceres e enfisemas pulmonares.
    Novamente, segundo os membros do CEBRID, outro efeito físico adverso do uso crônico da droga refere-se aos níveis orgânicos da testosterona, o hormônio masculino. "Já existem muitas provas que a maconha diminui em até 50-60% a quantidade de testosterona. Conseqüentemente, o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides no líquido espermático (oligospermia), o que leva à infertilidade". Convém destacar que este é um efeito que desaparece quando a pessoa deixa de fumar a substância. É também importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual, as alterações são, apenas, na produção dos espermatozóides.

Ingrid Ana Carolina Erika Leticia Adrielly - 8 E

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

LANÇA A DROGA DOS CARNAVAIS


Lança-perfume: a droga dos carnavais.
O lança-perfume é um solvente à base de cloreto de etila, éter, clorofórmio e essência perfumada, fabricado na Argentina. É armazenado em tubos de alta pressão, permitindo com que seja facilmente evaporado e inalado de forma eficaz.

Essa substância é absorvida pela mucosa pulmonar, sendo seus componentes levados, via corrente sanguínea, aos rins, fígado e sistema nervoso. Liberando adrenalina no organismo, acelera a frequência cardíaca, proporcionando sensação de euforia e desinibição ao mesmo tempo em que confere perturbações auditivas e visuais, perda de autocontrole e visão confusa.

Como seus efeitos são rápidos, os usuários tendem a inalá-lo diversas vezes, potencializando a ação de seus compostos sobre o organismo. Assim, seu uso pode desencadear em quadros mais sérios, como falta de ar, desmaios, alucinações, convulsões, paradas cardíacas e morte. Além disso, por alterar a consciência do indivíduo, permite com que este esteja mais vulnerável a acidentes.

Seu uso no Brasil se deu no início da década de vinte, no carnaval do Rio de Janeiro, no qual era borrifado nos foliões, perfumando-os e fornecendo sensações agradáveis. Aparentemente uma diversão inofensiva, seus efeitos adversos e consequências mais sérias fizeram com que, mais tarde, o presidente Jânio Quadros decretasse a proibição de seu uso em nosso país. Entretanto, o lança-perfume continuou sendo utilizado nos anos e décadas seguintes, de forma relativamente acessível, já que é contrabandeado do Paraguai e Argentina: locais estes onde sua fabricação não é proibida.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Óxi, uma nova e devastadora droga se espalha pelo país

Óxi, uma nova e devastadora droga se espalha pelo país
Ele é mais barato e agressivo do que o crack. E a ciência ainda tenta entender seus efeitos no organismo

Desde a década de 1980, distante dos grandes centros brasileiros, o estado do Acre convive com a destruição produzida pelo óxi, uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem mais devastadora do que o temível crack. A droga, vendida no formato de pedra, ao valor médio de 2 reais a unidade, vem se popularizando na região Norte e, agora, espalha sua chaga pelas cidades do Centro-Oeste e Sudeste. "Ela já chegou ao Piauí, à Paraíba, ao Maranhão, a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro", diz Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos. Uma amostra da penetração da droga em São Paulo pôde ser vista na última quinta-feira, quando a Polícia deteve, na capital, um casal que carregava uma pedra de meio quilo de óxi.

Ao menos duas característias da droga ajudam a explicar por que ela se espalha pelo país. A primeira é seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o óxi pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína. A segunda razão é seu preço. "O crack não é uma droga cara, mas o óxi é ainda mais barato", diz Philip Ribeiro, especialista em dependência química do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). "Quando surge uma droga mais poderosa, mais barata e fácil de produzir, a tendência é que ela se dissemine", diz Ronaldo Laranjeira, psiquiatra da Univesidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Isso ocorre especialmente porque não se criou no Brasil até agora um sistema eficaz de tratamento de dependentes."

O lado mais assustador do óxi talvez seja a carência de dados sobre seu alcance no território brasileiro. Quem se debruça sobre o assunto, avalia que a droga atinge todas as classes sociais. "Não há um perfil estabelecido de usuário: ela é usado tanto pelos estratos mais pobres quanto pelos mais ricos da população", diz Ana Cecília Marques, psiquiatra da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead).

Também faltam estudos científicos sobre sua ação sobre o ser humano. Por ora, sabe-se que, por causa da composição mais "suja", formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente. A única pesquisa conhecida sobre a droga – conduzida por Álvaro Mendes, da Associação Brasileira de Redução de Danos, em parceria com o Ministério da Saúde – acompanhou cem pacientes que fumavam óxi. E chegou a uma terrível constatação: a droga matou um terço dos usuários no prazo de um ano.

Além, é claro, do risco de óbito no longo prazo, seu uso contínuo provoca reações intensas. São comuns vômito e diarreia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas. "Solventes na composição da droga podem aumentar seu potencial cancerígeno", explica Ivan Mario Braun, psiquiatra e autor do livro Drogas: Perguntas e Respostas.

Por último, mas não menos importante, uma particularidade do óxi assusta os profissionais de saúde: a "fórmula" da droga varia de acordo com "receitas caseiras" de usuários. É possível, por exemplo, encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, ácido sulfúrico, amônia e soda cáustica - muitos dos itens podem ser facilmente encontrados em lojas de material de construção. A variedade amplia os riscos à saúde e dificulta o tratamento
By: Jugner e Mario

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Na ultima década, o número de fumantes, no mundo, era estimado em 1,1 bilhões de pessoas, dos quais 300 milhões, em países desenvolvidos, e 800 mihões, em países em desenvolvimento, correspondendo a um terço da poúlação mundial adulta. Porém,nas ultimas décadas, huouve queda de consumo de cigarros, nos países desenvolvidos,e aumento,nos países subdesenvolvidos e mais populosos (ANDREIS, FRANKEN & STIRBULOV, 1999).
De acordo com Menezes (2004), a Organização Mundial de Saúde diz que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, que atualmente, morrem, no mundo, cinco milhões de pessoas por ano em consequência das doenças provocada pelo tabaco, oque corresponde a aproximadamente seis mortes a cada segundo. Do total de mortes ocorridas, quatro milhões são do sexo masculino e um milhão do sexo feminino.
Ainda não se sabe ao certo em que momento o hábito de fumar começa a prejudicar a saúde do indivíduo e quando o sistema de defesa do organismo começa a ficar edebilitado. Os principai mecanismos responsáveis por esta associação são complexos e somente parcialmente entendidos .
gabriela, Stefani, Larissa, Cleysson, Marisa e Geovana Ap .
8C
As cannabináceas são compostos derivados de uma planta denominada Cannabis Sativa, que se cultiva em grandes zonas geográficas, uma vez que se adapta tanto a climas quentes como temperados, inclusive secos, sempre que tenha a necessária provisão de água. A planta é originária das terras que circundam o Mar Negro e o Mar Cáspio. Mas a sua actual concentração nos países do sul, África, América Central e do Sul e Índia tem mais a ver com razões de eficácia da proibição do que com a climatologia. A Europa, e em particular a Espanha, foram grandes produtoras na primeira metade do século, apesar de ser mais utilizada pela fibra do que pelos seus efeitos psicoactivos. No entanto, este processo de concentração da sua produção nos países do sul está a mudar, e as mudanças culturais e a maior tolerância nos países do norte está a inverter esta tendência. De facto, actualmente, o primeiro produtor mundial são os Estados Unidos, nomeadamente alguns estados do norte e centro do país.Estamos perante uma planta cujo cultivo se adapta a praticamente qualquer clima e, uma vez adaptada, pode inclusive integrar-se no novo ecossistema. Trata-se, portanto, de uma planta originária de uma área limitada, que se espalhou pela acção do ser humano por todo o planeta, mas sempre a partir de um suporte cultural específico, que determinou o ritmo e a direcção desta expansão. A análise da distribuição da cannabis em África ao longo do século XIX, as diferentes culturas tribais que a aceitaram e que a recusaram, dão um panorama perfeito destes procedimentos (Rubin, 1975).A sua inclusão nos textos de medicina e farmácia é bastante frequente, sendo a primeira referência a da farmacopeia do imperador Shen Nuna (5.737 anos A.C.). É também citada nos textos sagrados do hinduísmo, especialmente no Atharva Veda (3.000 anos A.C.), talvez introduzido pelos indo-europeus procedentes da área da cannabis. No ocidente foi sempre uma planta muito popular, defendida por Diaconides e mais tarde, com muito ardor, por Laguna e Galeno. Em todo o caso, as indicações clínicas, como em todas as velhas farmacopeias, são um pouco confusas à luz dos nossos actuais conhecimentos, mas em todas elas parece ser comum a ideia de que é uma planta que ajuda a mitigar o mal-estar provocado por "desarranjos" cíclicos ou crónicos.Também é uma das primeiras drogas de que temos um testemunho escrito sobre o seu consumo psicoactivo. Heródoto, na "História das Guerras Médicas" conta como os Escitas, (2.500 A.C.) que povoaram a zona de origem da planta, se intoxicavam com ela.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ALCOOLISMO;

Para Scivolentto e Malbergier (2003) os critérios observados de acordo com DSM-IV são válidos tanto para o diagnóstico de uso abusivo de álcool, quanto para outras drogas. Eo preenchimento depelo menos um dos criterios citados abaixo, ocorrendo em um período de 12 meses e nunca ter preenchido os critérios para o diagnóstico de dependência, caracteriza abuso de álcool:

* Uso recorrente da substância resultando em problemas no trabalho, escola ou no lar; ausências, suspensões, indisciplina, ou expulsão da escola; negligência dos deveres do lar como cuidar das crianças.
*Uso recorrente de substâncias em situações em que há risco físico.
*Problemas legais pelo uso de drogas.
*Uso persistente apesar de problemas interpessoais ou sociais causados ou exacerbados pelo uso de drogas.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os 10 Passos do AA
Alcoólicos Anônimos (AA) é uma irmandade de pessoas que estão tentando se recuperar do alcoolismo e ajudar os outros em seu grupo se recuperar. Em uma configuração semelhante à terapia de grupo, os indivíduos compartilham suas histórias e experiências para fornecer força para si e outros. AA é livre, ea única exigência para participar de reuniões é o desejo de parar de beber. AA não está afiliado a nenhum grupo político, denominação ou instituição. Seu único propósito é ajudar as pessoas a ficar sóbrio. AA tem 12 etapas, mas são os seguintes os dez primeiros passos do AA.
Passo 1
Admitimos que éramos impotentes perante o álcool --- que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis.
Passo 2
Viemos a acreditar que um poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
Passo 3
Fizemos uma decisão de entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus como nós O compreendíamos.
Passo 4
Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
Passo 5
Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.
Passo 6
Estamos inteiramente prontos para que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
Passo 7
Humildemente pedimos a Ele para remover nossas imperfeições.
Passo 8
Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a fazer reparações a todas elas.
Passo 9
Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
Etapa 10
Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
Outros Dois Passos
As outras duas etapas são:
11. Procuramos, através da oração e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade para nós, e forças para realizar essa vontade.
12. Tendo experimentado um despertar espiritual como resultado destes passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.


Por : Ana Paula L
ima , Ana Carolina Salvador , Jessica Savaroli , Karina Arouche e Natalia Ramos

Heroina

HEROINA É UJMA SUBSTANCIA DO GRUPO DOS OPIOIDES TAMBEM CONHECIDA COMO ANALGESICO NARCOTICO.
EFEITOS:PRAZER BEM ESTAR EUFORIA DEPOIS QUE O EFEITO PASSAO OSUARIO SENTE DOR;FOME ;DESEJO SEXUAL .
COMO É USADA?A hEROINA PODE SER INGETADA INALADA E FUMADA ...
NOMES:GIOVANACAROLINA;EDUARDO;MAICONDOUGLAS;LARA.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Narcóticos Anônimos (NA)

Narcóticos Anônimos é uma associação comunitária de adictos a drogas em recuperação. Iniciado em meados de 1953, o movimento de NA é um dos maiores e mais antigos deste tipo, com aproximadamente quarenta mil reuniões semanais em 130 países.
Os Doze Passos
1º. Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis.
2º. Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade.
3º. Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos.
4º. Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.
5º. Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas.
6º. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
7º. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.
8º. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.
9º. Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando faze-lo pudesse prejudica-las ou a outras.
10º. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
11º. Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade.
12º. Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
Pôor:Beatriz Silvino, Beatriz de Souza, Mateus Douglas e Renata Oliveira -- 8°B

sábado, 3 de setembro de 2011

Os doze passos do AA (Alcólicos Anônimos)

<span class="Apple-style-span" style="background-color: #eaeaea; line-height: 20px;">1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
Todos os instintos naturais gritam contra a idéia da impotência pessoal. É verdadeiramente terrível admitir que, com o copo na mão, temos convertido nossas mentes numa tal obsessão pelo beber destrutivo, que somente um ato da Providência pode removê-la.
Nenhuma outra forma de falência é igual a esta. O álcool, transformado em voraz credor, nos esvazia de toda auto-suficiência e toda vontade de resistir às suas exigências. Uma vez que aceitamos este fato, nu e cru, nossa falência como seres humanos está completa.
Porém, ao ingressar em A.A., logo encaramos essa humilhação absoluta de uma maneira bem diferente. Percebemos que somente através da derrota total é que somos capazes de dar os primeiros passos em direção à libertação e ao poder. Nossa admissão de impotência pessoal acaba por tornar-se o leito de rocha firme sobre o qual poderão ser construídas vidas felizes e significativas.
Sabemos que pouca coisa de bom advirá a qualquer alcoólico que se torne membro de A.A. sem aceitar sua devastadora debilidade e todas as suas conseqüências. Até que se humilhe desta forma, sua sobriedade - se a tiver - será precária.
Da felicidade verdadeira, nada conhecerá. Comprovado sem sombra de dúvida por uma longa experiência, este é um dos fatos de vida de A.A. O princípio de que não encontraremos qualquer força duradoura sem que antes admitamos a derrota completa, é a raiz principal da qual germinou e floresceu nossa Irmandade toda.
2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
A partir do momento em que lê o Segundo Passo, a maioria dos novos em A.A. enfrenta um dilema, às vezes bastante sério.
Quantas vezes os temos ouvido reclamar: "olhem o que vocês fizeram conosco. Convenceram-nos de que somos alcoólicos e que nossas vidas são ingovernáveis. Havendo nos reduzido a um estado de desespero absoluto, agora nos informam que somente um Poder Superior poderá resolver nossa obsessão. Alguns de nós se recusam a acreditar em Deus, outros não conseguem acreditar e ainda outros acreditam na existência de Deus, mas de forma alguma confiam que Ele levará a cabo este milagre. Pois é, nos meteram num buraco sem saída, tudo bem, mas e agora, para onde vamos?"
3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de um Poder Superior, na forma em que O concebíamos.
A prática do Terceiro Passo é como abrir uma porta que até então parecia estar fechada à chave. Tudo o que precisamos é a chave e a decisão de abrir a porta. Existe apenas uma só chave, e se chama boa vontade. Uma vez usada a chave da boa vontade, a porta se abre quase que sozinha. Olhando-se através dela, ver-se-á um caminho ao lado do qual há uma inscrição que diz: "Eis o caminho em direção àquela fé que realmente funciona."
Nos primeiros dois passos estivemos refletindo. Vimos que éramos impotentes perante o álcool, mas também percebemos que alguma espécie de fé, mesmo que fosse somente em A.A., estava ao alcance de qualquer um.
Essas conclusões não requereram ação; requereram apenas aceitação.
Como todos os outros, o Terceiro Passo pede uma ação positiva, pois é somente através de ação que conseguimos interromper a vontade própria que sempre impediu a entrada de Deus - ou, se preferir, de um Poder Superior - em nossas vidas. A fé é necessária certamente, porém a fé isolada pode resultar em nada. Podemos ter fé, mas manter Deus fora de nossas vidas.
Portanto, o nosso problema agora é descobrir como e por que meios específicos, poderemos deixá-lo entrar. O Terceiro Passo representa nossa primeira tentativa de alcançar isso. Aliás, a eficácia de todo programa de A.A. dependerá de quão bem e sinceramente tenhamos tentado chegar à decisão de "entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos" .
4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
A Criação nos deu os instintos por alguma razão. Sem eles não seríamos seres humanos completos. Se os homens as mulheres não se esforçassem a fim de se sentir seguros, a fim de conseguir alimento ou construir abrigo, não sobreviveriam; se não se reproduzissem, a Terra não seria povoada; se não existisse o instinto social, se os homens não se interessassem pelo convívio com seus semelhantes, não haveria sociedade. Portanto, estes desejos - pela relação sexual, pela segurança material e emocional, e pelo companheirismo - são perfeitamente necessários e naturais, e certamente dados a nós por Deus.
Contudo, estes instintos, tão necessários para nossa existência, frequentemente excedem bastante suas funções específicas. Fortemente, cegamente e muitas vezes simultaneamente, eles nos impulsionam, dominam e insistem em dirigir nossas vidas.
Nossos anseios pelo sexo, pela segurança material e emocional, e por posição importante na sociedade, nos tiranizam com freqüência.
Quase deturpados desta forma, os desejos naturais do homem causam-lhe grandes problemas, aliás quase todos o problemas que existem. Nenhum ser humano, por melhor que seja, fica livre destas dificuldades. Quase todo problema emocional grave pode ser considerado como um caso de instintos deturpados. Quando isso acontece, nossas grandes qualidades naturais, os instintos, tornam-se empecilhos físicos e mentais.
O Quarto Passo representa nosso esforço enérgico e meticuloso para descobrir quais foram, e são, esses obstáculos em cada um de nós. Queremos descobrir exatamente como, quando e onde nossos desejos naturais nos deformaram. Queremos olhar de frente a infelicidade que isto causou aos outros e a nós mesmos.
Descobrindo quais são nossas deformidades emocionais, podemos nos encaminhar em direção à correção delas.
Sem um esforço voluntário e persistente para lograr isso, haverá pouca sobriedade e felicidade para nós. Sem um minucioso e destemido inventário moral, a maioria de nós verificou que a fé que realmente funciona na vida diária permanece fora de alcance.
5. Admitimos perante o Poder Superior, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
Todos os Doze Passos de A.A. nos pedem para atuar em sentido contrário aos nossos desejos naturais, todos desinflam nosso ego. Quando se trata de desinflar o ego, poucos passos são mais duros de aceitar que o Quinto.
Mas, dificilmente, algum deles é mais necessário à obtenção da sobriedade prolongada e à paz de espírito do que este.
A experiência de A.A. nos indicou que não podemos viver sozinhos com insistentes problemas e os defeitos de caráter que os causam e agravam. Caso tenhamos passado o holofote do Quarto Passo sobre nossas vidas, e se ele tiver realçado aquelas experiências que preferimos não lembrar, se chegamos a aprender como os pensamentos e as ações erradas feriram a nós e a outrem, então se toma mais imperativo do que nunca desistir de viver sozinhos com esses fantasmas torturantes de ontem. É preciso falar com alguém a esse respeito. Tão intensos, porém, são nosso medo e a relutância de fazê-lo que, ao início, muitos AAs tentam contornar o Quinto Passo. Procuramos uma maneira mais fácil que geralmente consiste na admissão ampla e quase indolorosa de que, quando bebíamos, éramos, às vezes, maus elementos. Então, para completar, acrescentamos descrições dramáticas desse lado de nosso comportamento quando bêbados que, em todo caso, nossos amigos provavelmente já conhecem.
Mas, das coisas que realmente nos aborrecem e marcam, nada dizemos. Certas lembranças penosas e aflitivas, dizemos para nós mesmos, não devem ser compartilhadas com ninguém. Essas serão nosso segredo. Ninguém deve saber. Esperamos levá-las conosco para a sepultura.
Contudo, se a experiência de A.A. serve para algo, ela nos diz que a esse procedimento, não só falta critério, como também, é uma resolução perigosa. Poucas atitudes atrapalhadas causaram mais problemas do que recusar-se à pratica do Quinto Passo. Algumas pessoas são incapazes de permanecer sóbrias, outras recairão periodicamente enquanto não fizerem uma verdadeira "limpeza de casa".
6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

"Este é o passo que separa os adultos dos adolescentes ..." 7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
Já que este passo trata tão especificamente da humildade, deveríamos fazer uma pausa aqui para pensar sobre o que é a humildade e o que a sua prática poderá significar para nós.
Realmente, conseguir maior humildade é o princípio fundamental de cada um dos Doze Passos de A.A., pois sem um certo grau de humildade, nenhum alcoólico poderá permanecer sóbrio.
Além disso, quase todos os AAs descobriram que sem desenvolver esta preciosa virtude além do estritamente necessário à sobriedade, não terão muita probabilidade de serem felizes.
Sem ela, não podem viver uma vida de muita utilidade ou, com os contratempos, convocar a fé que enfrenta qualquer emergência.
A humildade, como palavra e ideal, tem passado bem mal em nosso mundo, não somente é mal entendida a idéia, mas, frequentemente a palavra em si desagrada profundamente. Muitas pessoas não praticam, mesmo ligeiramente, a humildade como um modo de vida. Uma boa parte da conversa cotidiana que ouvimos, e muito do que lemos, salienta o orgulho que o homem tem de suas próprias realizações.
Com grande inteligência, os homens de ciência vêm forçando a natureza a revelar seus segredos. Os imensos recursos que atualmente podem ser utilizados, prometem tamanha quantidade de bens e confortos materiais que muitos chegaram a acreditar que como obra do homem em breve chegaremos a desfrutar o milênio.
A pobreza desaparecerá, e haverá tanta abundância que todos, amplamente garantidos, terão realizados todos os seus desejos.
Em teoria parece ser assim: uma vez satisfeitos os instintos primários de todos, pouca coisa restará que possa levá-los à discórdia. Então, o mundo se tornará feliz e livre para concentrar-se no desenvolvimento da cultura e do caráter. Apenas com sua própria inteligência e esforço, os homens terão construído seu próprio destino.
Certamente nenhum alcoólico e, sem dúvida, nenhum membro de A.A. quer condenar os avanços materiais. Nem entramos em debate com muita gente que ainda se agarra com tanta paixão à crença de que satisfazer os nossos desejos básicos é o objetivo principal da vida. Porém, estamos convencidos de que nenhuma classe de pessoas no mundo jamais se atrapalhou tanto tentando viver segundo tal pensamento, como os alcoólicos.
Há milhares de anos vimos querendo mais do que a nossa parcela de segurança, prestígio e romance. Quando parecíamos estar obtendo êxito, bebíamos para viver sonhos ainda maiores e quando estávamos frustrados, mesmo um pouco, bebíamos até o esquecimento.
Nunca havia o suficiente daquilo que julgávamos querer. Em todos esses empenhos, muitos dos quais bem intencionados, ficamos paralisados pela nossa falta de humildade. Havia nos faltado a perspectiva para enxergar que o aperfeiçoamento do caráter e os valores espirituais deveriam vir primeiro e que as satisfações materiais não constituíam o propósito da vida. De forma bem caracterizada, havíamos confundido os fins com os meios. Ao invés de considerar a satisfação de nossos desejos materiais como meios pelos quais podíamos viver e funcionar como humanos, entendemos que estas satisfações constituíam a única finalidade e objetivo da vida.
É verdade que a maioria de nós considerava desejável um bom caráter, porém mais como algo de que se iria necessitar para estar satisfeito consigo mesmo.
8. Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
Os Oitavo e Nono Passos se preocupam com as relações pessoais.
Primeiro, olhamos para o passado e tentamos descobrir onde erramos; então, fazemos uma enérgica tentativa de reparar os danos que tenhamos causado; e, em terceiro lugar, havendo desta forma limpado o entulho do passado, consideramos de que modo, com o novo conhecimento de nós mesmos, poderemos desenvolver as melhores relações possíveis com todas as pessoas que conhecemos.
Eis uma incumbência difícil. É uma tarefa que poderemos realizar com crescente habilidade, sem contudo jamais concluí-la. Aprender a viver em paz, companheirismo e fraternidade com qualquer homem e mulher, é uma aventura comovente e fascinante. Todo AA acabou descobrindo que pouco pode progredir nesta nova aventura de viver sem antes voltar atrás e fazer, realmente, um exame acurado e impiedoso dos destroços humanos que porventura tenha deixado em seu passado. Até certo ponto, tal exame já foi feito quando fez o inventário moral, mas agora chegou a hora em que deveria redobrar seus esforços para ver quantas pessoas feriu e de que forma. Esta reabertura das feridas emocionais, algumas velhas, outras talvez esquecidas e ainda outras, sangrentas e dolorosas, dará a impressão, à primeira vista, de ser uma operação desnecessária e sem propósito. Mas se for reiniciada com boa vontade, então as grandes vantagens de assim proceder vão se revelando tão rapidamente que a dor irá diminuindo à medida que os obstáculos, um a um, forem desaparecendo.
Tais obstáculos, contudo, são muito reais. O primeiro e um dos mais difíceis, diz respeito ao perdão.
Desde o momento em que examinamos um desentendimento com outra pessoa, nossas emoções se colocam na defensiva. Evitando encarar as ofensas que temos dirigido a outro, costumamos salientar, com ressentimento, as afrontas que ele nos tem feito. Isto acontece especialmente quando ele, de fato, tenha se comportado mal.
Triunfalmente nos agarramos à sua má conduta como a desculpa perfeita para minimizar ou esquecer a nossa.
Devemos, a essa altura, nos deter imediatamente. Não faz sentido um autêntico beberrão roto, rir-se do esfarrapado.
Lembremo-nos de que os alcoólicos não são os únicos afligidos por emoções doentias. Além do mais, geralmente é um fato que, quando bebíamos, nosso comportamento agravava os defeitos dos outros. Repetidamente abusamos da paciência de nossos melhores amigos a ponto de esgotá-los, e despertamos as piores reações naqueles que, desde o início, não gostaram de nós. Em muitos casos estamos, na realidade, em frente a co-sofredores, pessoas que tiveram suas desditas aumentadas pela nossa contribuição.
Se estamos a ponto de pedir perdão para nós mesmos, por que não começar por perdoar a todos eles?
Ao fazer a relação das pessoas às quais prejudicamos, a maioria de nós depara com outro resistente obstáculo. Sofremos um choque bastante grave quando nos damos conta que estávamos preparando a admissão de nossa conduta desastrosa cara a cara perante aqueles que havíamos tratado mal. Já foi bastante embaraçoso, quando em confiança, havíamos admitido estas coisas perante Deus, nós mesmos e outro ser humano. Mas a perspectiva de chegar a visitar ou mesmo escrever às pessoas envolvidas, agora nos parecia difícil, sobretudo quando lembrávamos a desaprovação com que a maioria delas nos encarava. Também havia casos em que havíamos prejudicado certas pessoas que, felizmente, ainda desconheciam que haviam sido prejudicadas.
Por que, lamentávamos, não esquecer o que se passou? Por que devemos considerar até essas pessoas? Estas eram algumas das maneiras em que o medo conspirava com o orgulho para impedir que fizéssemos uma relação de todas as pessoas às quais tínhamos prejudicado. Alguns de nós, contudo, tropeçaram em um obstáculo bem diferente. Apegamo-nos à tese de que, quando bebíamos, nunca ferimos alguém, exceto nós mesmos. Nossas famílias não sofreram porque sempre pagamos as contas e raramente bebemos em casa. Nossos colegas de trabalho não foram prejudicados, porque geralmente comparecíamos ao trabalho.
Nossa reputação não havia sofrido, porque estávamos certos de que poucos sabiam de nossas bebedeiras e aqueles que sabiam nos asseguravam, às vezes, que uma boa farra, afinal de contas, não passava de uma falha de um bom sujeito. Que mal, portanto, havíamos cometido realmente. Certamente nada que não pudéssemos consertar com algumas desculpas banais.
É claro que esta atitude é o resultado final do esquecimento forçado. É uma atitude que só pode ser mudada por uma busca profunda e honesta de nossas motivações e ações.
Embora em alguns casos não possamos fazer reparação alguma, e em outros o adiamento da ação seja preferível, deveríamos, contudo, fazer um exame acurado, real e exaustivo da maneira pela qual nossa vida passada afetou as outras pessoas. Em muitas instâncias descobriremos que, mesmo que o dano causado aos outros não tenha sido grande, o dano emocional que causamos a nós mesmos foi enorme. Embora, às vezes, totalmente esquecidos, os conflitos emocionais que nos prejudicaram se ocultam e permanecem, em lugar profundo, abaixo do nível da consciência.
9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a outrem.
Bom-senso, um cuidadoso sentido de escolha do momento, coragem e prudência - eis as qualidades que precisamos ter quando damos o Nono Passo.
Após haver elaborado a relação das pessoas as quais prejudicamos, refletido bem sobre cada caso específico e procurado nos imbuir do propósito correto para agir, veremos que o reparo dos danos causados divide em várias classes aqueles aos quais nos devemos dirigir. Haverá os que deverão ter preferências, tão logo estejamos razoavelmente confiantes em poder manter nossa sobriedade. Haverá aqueles aos quais poderemos fazer uma reparação apenas parcial, para que revelações completas não façam a eles e a outros mais danos do que reparos. Haverá outros casos em que a ação deverá ser adiada, e ainda outros em que, pela própria natureza da situação, jamais poderemos fazer um contato pessoal direto.
A maioria de nós começa a fazer certos tipos de reparos a partir do dia em que nos tornamos membros de Alcoólico Anônimos.
Desde o momento em que dizemos às nossas famílias que verdadeiramente pretendemos tentar adotar o programa, o processo se inicia. Nesta área, raramente existirá o problema de escolher o momento ou ter cautela. Queremos entrar pela porta gritando as boas novas. Após voltar de nossa primeira reunião ou, talvez, após haver terminado de ler o livro Alcoólicos Anônimos, geralmente queremos nos sentar com algum membro da família e admitir, de uma vez, os prejuízos que temos causado com nosso beber. Quase sempre queremos ir mais longe e admitir outros defeitos que fizeram com que fosse difícil viver conosco. Esse será um momento bem diferente e em grande contraste com aquelas manhãs de ressaca em que oscilamos entre insultar a nós mesmos e culpar a família (e todos os outros) pelos nossos infortúnios. Nesta primeira sessão, basta fazer uma admissão geral de nossos defeitos. Poderá ser pouco prudente, a esta altura, reviver episódios angustiantes. O bom-senso sugerirá que devemos ir com calma.
Embora possamos estar inteiramente dispostos a revelar o pior, precisamos nos lembrar que não podemos comprar nossa paz de espírito à custa dos outros. O mesmo procedimento se aplicará no escritório ou na fábrica.
Logo pensaremos em algumas pessoas que conhecem bem nossa maneira de beber e que foram as mais afetadas pela mesma.
Porém, mesmo nestes casos, precisaremos usar de um pouco mais de discrição do que com nossa família. Talvez nada queiramos dizer por algumas semanas ou até mais. Primeiro, desejaremos estar razoavelmente seguros de que estamos firmes no programa de A.A. Então, estaremos prontos para procurar estas pessoas, dizer-lhes o que é A.A. e o que estamos tentando fazer. Isso explicado, podemos admitir livremente os danos que causamos e pedir desculpas. Podemos pagar ou prometer pagar, as obrigações financeiras ou outras, que tivermos. A recepção generosa da maioria das pessoas perante tal sinceridade frequentemente nos assombrará. Até nossos mais severos e justificados críticos, com freqüência nos acolherão bem na primeira tentativa.
10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.


11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.



A oração e a meditação são nossos meios principais de contato consciente com Deus.

12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.


No Décimo Segundo Passo de A.A., o prazer de viver é o tema e a ação sua palavra chave. Chegou a oportunidade de nos voltarmos para fora em direção de nossos companheiros alcoólicos ainda aflitos. Nessa altura, estamos experimentando o dar pelo dar, isto é, nada pedindo em troca. Agora começamos a praticar todos os Doze Passos em nossa vida diária para que possamos todos, nós e as pessoas que nos cercam, encontrar a sobriedade emocional. Quando conseguimos ver em que o Décimo Segundo Passo implica, vemos que se trata do amor que não tem preço.



Este passo também nos diz que, como resultado da prática de todos os passos, cada um de nós foi descobrindo algo que se pode chamar de “despertar espiritual”. Para os AAs novos, este estado de coisas pode parecer dúbio ou improvável. Eles perguntam: Que querem dizer quando falam em “despertar espiritual”?
É possível que haja uma definição de despertar espiritual para cada pessoa que o tenha experimentado. Contudo, os casos autênticos, na verdade, têm algo comum entre si. Estas coisas comuns entre eles são de fácil compreensão. Quando um homem ou uma mulher experimenta um despertar espiritual, o significado mais importante disso é que se torna capaz de fazer, sentir e acreditar em coisas como antes não podia, quando dispunha apenas de seus próprios recursos desassistidos. A dádiva recebida consiste em um novo estado de consciência e uma nova maneira de ser. Um novo caminho lhe foi indicado, conduzindo-o a um lugar determinado, onde a vida não é um beco sem saída, nem algo a ser suportado ou dominado. Foi transformado em um sentido bem real, pois lançou mão de uma fonte de força que, de um modo ou de outro, havia negado a si próprio até aqui. Encontrou-se possuindo um grau de honestidade, tolerância, dedicação, paz de espírito e amor, dos quais se supunha totalmente incapaz. O que recebeu foi um presente de graça, contudo, geralmente, pelo menos em uma pequena medida, tornou-se pronto para recebê-lo.
Nomes: Stéfane Verônica, Fernanda Siani, Tainá da Silva, Daiane Letícia e Jackson Igor.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tabaco

Efeitos no Organismo
A nicotina é um psicotrópico que gera dependência, por isso, o tabagismo é classificado pelo Código Internacional de Doenças (CID-10) como um transtorno mental e de comportamento pelo uso da substância.
A nicotina produz um pequeno aumento no batimento cardíaco, na pressão arterial, na freqüência respiratória e na atividade motora. Quando uma pessoa fuma um cigarro, a nicotina é imediatamente distribuída pelos tecidos.

No sistema digestivo, provoca diminuição da contração do estômago, dificultando a digestão. Além disso, estimula no aparelho gastrointestinal a produção de ácido clorídrico, o que pode causar úlcera gástrica.

Essa droga, no organismo, aumenta a liberação de catecolaminas, as quais são responsáveis pela vasoconstricção, hipertensão arterial e aumento da freqüência cardíaca.

A nicotina juntamente com o monóxido de carbono, provoca diversas doenças cardiovasculares, como: infarto, acidente vascular cerebral e morte-súbita. Também desencadeia a liberação de substâncias quimiotaxias no pulmão, o que estimula um processo de destruição da elastina (proteína responsável pela expansão e contração do pulmão), provocando o enfisema pulmonar.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alcoólicos Anônimos

O que é?
Alcoólicos Anônimos (AA), é uma irmandade onde várias pessoas, sejam homens, mulheres, negros, brancos e outros dependentes do álcool se unem e compartilham as suas experiências, forças e esperanças, com o objetivo de se recuperar de seu vício, e também ajudar outros dependentes químicos a saírem deste vício que atrapalha tanto a suas vidas.
No AA, os dependentes do álcool não se sentem diferentes ou sozinhos. Lá, eles encontram pessoas iguais a eles, que também querem sair do vício do álcool e também pessoas que já conseguiram sair ou estão conseguindo, fazendo o dependente se sentir entre amigos, e dá ao alcoólatra, uma esperança de poder sair do vício.

O que uma pessoa precisa para poder entrar:
Ter um vício, e querer abandoná-lo.

Mensalidades (quanto é cobrado por mês):
Não há necessidade de pagar nenhuma taxa, ou mensalidade. Quem sustenta o AA, são os próprios membros.

O que alguém não pode ter ao entrar para o AA:
Vergonha.

Por: Nathan, Jayme, Samuel, Gabriel, Leonardo e Giovanni.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Conclusão MACONHA.
É impossível dizer que a maconha não faz mal. É um vício, considerado por muitos como doença. Quem está vendo de fora pouco sabe sobre ela. Quem já viveu uma experiência com maconha tem outra visão. Por melhor que seja o prazer causado pela inalação de um cigarro feito de maconha ele com certeza não trará bons resultados no futuro.

A maconha chega ate o usuário pelo traficante, que repassa a droga a um conhecido, que por sua vez oferece a um não viciado. Ai está a dinâmica de iniciação do novo viciado, em geral fumante. São inúmeras as consequências maléficas do uso da maconha, que vão desde baixo rendimento nos estudos até alterações hormonais. O vício sempre é mais forte e pensando no prazer ou por vício o usuário ser esquece das consequências a longo prazo e reincide novamente.

Então é correr atrás do prejuizo, tentar se livrar do vício da maconha, que geralmente leva a outros vícios, pois onde há maconha quase sempre também há outras drogas. Do ponto de vista técnico, a maconha age no cérebro alterando sua função, causando várias conseqüências. Há portanto muita coisa a dizer e se fazer para se minimizar o uso da maconha. Devemos começar por entender como ela age e seus efeitos.Instruir as novas gerações para que não caiam no vici

Cristian, Wellington, Gabriel, Estefani, Pietro, Alessandro.

domingo, 26 de junho de 2011

Alcool

1. O que o álcool faz no organismo?
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago.

Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Num adulto, a taxa de metabolismo do álcool é de aproximadamente 8,5g de álcool por hora, mas essa taxa varia consideravelmente entre indivíduo.

Os efeitos do álcool dependem de fatores como: a quantidade de álcool ingerido em determinado período, uso anterior de álcool e a concentração de álcool no sangue. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. Os sintomas que se observam são:

•Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;
•Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;
•Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;
•Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;
•Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.
Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode ocorrer a "ressaca", que caracteriza-se por: dor de cabeça, náusea, tremores e vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.
A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes, barbituratos, antihistamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.
O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.

2. Tolerância e Dependência ao álcool

O uso regular do álcool torna a pessoa tolerante a muitos dos seus efeitos, sendo necessário maior consumo para o indivíduo apresentar os mesmos efeitos iniciais.

A dependência física ocorre em consumidores de grandes doses de álcool. Como já estão adaptados à presença do álcool, esses indivíduos podem sofrer sintomas de abstinência quando param de beber. Os sintomas de abstinência são: nervosismo ou irritação, sonolência, sudorese, diminuição do apetite, tremores, convulsões e alucinações.

Pode-se desenvolver a dependência psicológica com um uso regular do álcool, mesmo que em pequenas quantidades. Nesse tipo de dependência há um desejo persistente de consumir álcool e sua falta pode desencadear quadros ansiosos ou mesmo de pânico.

3. Fatos Interessantes Sobre o Álcool
1) Epidemiologia do uso (quem usa, onde, situação)
2) Acidentes de trânsito relacionados ao uso de álcool
3) O álcool e o trabalho
4) Custos hospitalares creditados ao uso do álcool
5) Leis sobre o uso do álcool
6) Fontes de dados

thayse azevedo,natalia poliana,lorena ramos,julio,mariana e josimary

Solventes EFEITOS ADVERSOS

O início dos efeitos, após a aspiração, é bastante rápido – de segundos a minutos
no máximo – e em 15 a 40 minutos já desaparecem; assim, o usuário repete as aspirações
várias vezes para que as sensações durem mais tempo.
Os efeitos dos solventes vão desde uma estimulação inicial até depressão,
podendo também surgir processos alucinatórios. Vários autores dizem que os efeitos
dos solventes (quaisquer que sejam) lembram os do álcool, entretanto este não
produz alucinações, fato bem descrito para os solventes. Entre os efeitos, o predominante
é a depressão, principalmente a do funcionamento cerebral. De acordo
com o aparecimento desses efeitos, após inalação de solventes, foram divididos em
quatro fases:
Primeira fase: a chamada fase de excitação, que é a desejada, pois a pessoa
fica eufórica, aparentemente excitada, sentindo tonturas e tendo perturbações
auditivas e visuais. Mas podem também aparecer náuseas, espirros, tosse, muita
salivação e as faces podem ficar avermelhadas.
Segunda fase: a depressão do cérebro começa a predominar, ficando a pessoa
confusa, desorientada, com a voz meio pastosa, visão embaçada, perda do autocontrole,
dor de cabeça, palidez; ela começa a ver ou a ouvir coisas.
Terceira fase: a depressão aprofunda-se com redução acentuada do estado de
alerta, incoordenação ocular (a pessoa não consegue mais fixar os olhos nos
objetos), incoordenação motora com marcha vacilante, fala “engrolada”, reflexos
deprimidos, podendo ocorrer processos alucinatórios evidentes.
Quarta fase: depressão tardia, que pode chegar à inconsciência, queda da pressão,
sonhos estranhos, podendo ainda a pessoa apresentar surtos de convulsões
(“ataques”). Essa fase ocorre com freqüência entre aqueles cheiradores que usam
saco plástico e, após um certo tempo, já não conseguem afastá-lo do nariz e, assim,
a intoxicação torna-se muito perigosa, podendo mesmo levar ao coma e à morte.
Julio Tamires Naiane Jeissiele danilo Luana

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Esctasy efeitos provocados

Produz um aumento do estado de alerta, maior interesse sexual, sensação de estar com grande capacidade física e mental, atrasa as sensações de sono e fadiga. Muitos usuários sentem também euforia, bem-estar, aguçamento sensório-perceptivo, aumento da sociabilização e extroversão, aumenta a sensação de estar próximo às pessoas (no sentido de intimidade) e aumenta a tolerabilidade.
Claytom Franciele, Joyce, Victoria, Viviane, Werick

Anfetamina

Anfetamina.tira o apetite, portanto emagrece, deixa a boca seca,tem efeitos semelhantes com o da cocaina.
aceleração.palpitação,sensação de prazer,alegria,etc.
a Anfetamina so é vendida com receita por se tratar de uma droga que causa dependencia quimica...
Giovana Rotta,Lara.Maicon.Brendon.Eduardo.

solvente

Atualmente, muito se tem discutido a respeito do uso médico de substâncias químicas encontradas na maconha. Segundo o CEBRID, "graças à pesquisas recentes, a maconha (ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anti-câncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões)".

Entretanto, o mesmo grupo de pesquisadores alerta: "É bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) têm também efeitos indesejáveis que podem prejudicar uma pessoa".

danilo, julio e jeissiele, Luana Moreira, naiane, tamires

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que é o LSD?

LSD (abreviação de dietilamida do ácido lisérgico) é uma substância que lembra outras substâncias presentes em um cogumelo. Embora tenha estrutura química semelhante ele não é produzido pelo cogumelo e, sim, é fabricado em laboratórios. Portanto, o LSD é uma substância sintética e não uma substância natural. Ele produz profundas alterações mentais chamadas de alucinações(exemplo, ver coisas que não existem: bichos, objetos, etc.)
O LSD foi descoberta acidentalmente pelo cientista suíço Hoffman, que ingeriu uma pequena quantidade da droga. A partir disso, iniciaram-se experiências terapêuticas com o LSD- Ela foi utilizada para o tratamento de doenças mentais, mas hoje em dia sabe-se que ela não tem utilidade médica. Ela é talvez a substância mais ativa que age no cérebro. Pequenas doses já produzem grandes alterações.
O LSD é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela provoca alterações no funcionamento do cérebro, causando fenômenos psíquicos como alucinações, delírios e ilusões. Essa substância contém em sua estrutura o núcleo indol, que também está presente em um neurotransmissor do cérebro, a serotonina. Por esta característica, essa droga interfere no mecanismo de ação da serotonina. O LSD é um alucinógeno primário, porque seus efeitos ocorrem principalmente no cérebro.
As alterações psíquicas são muitos mais importantes. As sensações podem ser agradáveis como a observação de cores brilhantes e a audição de sons incomuns. Pode ocorrer também ilusões e alucinações. Em outros casos as alterações são desagradáveis. Algumas pessoas observam visões terríveis e sensações de deformidade externa do próprio corpo.
Grupo : Jessica Savaroli,Karina Arouche, Ana Paula Lima , Luana Moreira ,Natalia Ramos e Ana Carolina Salvador
(LSD) Efeitos Adverssós.
Após uma dose os efeitos são: Púpilas dilatadas, aumento da temperatura do corpo, aumento dos batimentos cardiácos e da pressão arterial ,suores ,perda de apetite ,falta de sono,boca seca e tremores.
Grupo 3 8c
Gabriela, Stefani,Larissa ,Cleysson, Marisa e Geovanna Ap.

EFEITOS CAUSADOS POR INALANTES OU SOLVENTES

Dentre as substâncias inalantes encontram-se os solventes (thinner, removedores, fluidos de limpeza, gasolina, cola) e gases (butano, propano, aerossóis, gases anestésicos, etc).

Quase todos os inalantes produzem efeitos similares aos anestésicos, que agem diminuindo as funções do organismo. A intoxicação usualmente dura apenas alguns minutos. Entretanto, alguns usuários apresentam o seu efeito por muitas horas pela inalação repetida. Inicialmente, os usuários podem sentir um efeito estimulador e inalações sucessivas podem os tornar menos inibidos e com menos controle. Se usado continuadamente, pode provocar a perda de consciência.

Solventes: é conhecido como?

Definição: Em geral, todo solvente é uma substância altamente volátil, ou seja, evapora-se naturalmente, por esse motivo pode ser facilmente inalado. Constituem-se por substâncias capazes de dissolver coisas e que pode ser aspirada pelo nariz ou pela boca. Outra característica dos solventes ou inalantes é que muitos deles (mas não todos) são inflamáveis. ...

Histórico: Os solventes começam a ser utilizados como droga de abuso por volta de 1960 nos Estados Unidos. No Brasil, o uso de solventes aparece no período de 1965-1970.

Mecanismo de Ação: Assim como ocorre com o álcool, os solventes são substâncias que têm efeito bifásico, ou seja, causam uma excitação inicial, seguida por depressão do funcionamento cerebral, que dependerá da dose inalada.

Conseqüências Negativas: Os solventes quando inalados cronicamente podem levar a lesões da medula óssea, dos rins, do fígado e dos nervos periféricos que controlam os músculos. Muitas vezes o usuário pode ficar inconsciente ou sofrer convulsões e até mesmo morte súbita por problemas cardíacos ou parada respiratória.

Efeitos no organismo: Os efeitos dos solventes vão desde uma estimulação inicial até depressão, podendo também surgir processos alucinatórios. O efeito predominante é a depressão, principalmente a do funcionamento cerebral. A aspiração repetida, crônica, dos solventes pode levar à destruição de neurônios, causando lesões irreversíveis no cérebro.

Consumo no Brasil: O uso de solventes ou inalantes no Brasil prevalece entre estudantes do sexo masculino e crianças e adolescentes vivendo em situação de rua.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cocaína



Em 1860, a cocaína foi isolado da planta. Em 1864, um oftalmologista austríaco, Carl Köller, iniciou seu uso médico como um anestésico local; a cocaína foi o primeiro anestésico local (que não induz anestesia geral, ou seja, não provoca o sono) eficaz a ser usado na Medicina. Foi usada principalmente em cirurgia do nariz, garganta e córnea, por ser um bom anestésico tópico (bastava espirrar uma solução sobre a mucosa que ela ficava amortecida) e por ser vasoconstritora (ou seja, provoca o estreitamento dos vasos sangüíneos, diminuindo o sangramento durante a cirurgia). No entanto, eram freqüentes complicações locais (por exemplo, morte da parte anestesiada) e gerais (o paciente ficava intoxicado pela cocaína que absorvia). Hoje em dia, ela foi substituída por anestésicos sintéticos mais eficazes e menos tóxicos, que não têm propriedades psicoativas.A cocaína vendida no Brasil vem em papéis de pequena quantidade. É uma droga cara. A concentração de cocaína no pó varia muito, sendo que junto com a cocaína em si, várias impurezas e pós inertes (e nem sempre tão inertes...) vêm adicionados para "fazer volume".A cocaína é um estimulante do SNC, ou seja, o seu efeito geral é de acelerar corpo e mente. Uma descrição simbólica do efeito da cocaína seria o de ligar um ventilador de 110 V em uma tomada de 220 V.Segundo os usuários, a cocaína provoca uma sensação de euforia, excitação, um sentimento de bem-estar, uma sensação de poder, de aumento da capacidade mental e física (embora, durante experiências com voluntários, observou-se que ambas estão diminuídas pela intoxicação), de poder.Complicações físicas da intoxicação repetida são comuns, como alterações neurológicas (torpor, anestesias, formigamentos, tonturas, desmaios recorrentes, cefaléia persistente), digestivas (ulcerações, náuseas, vômitos, sangramento digestivo, diarréia) e cardiovasculares (arritmias cardíacas, hipertensão arterial, AVCs ("derrames")).NOMES:Washington Luiz,Paloma,Amanda,Rafaela,Natacha,Bruno Cunha

sábado, 18 de junho de 2011

O uso de solventes prejudica apenas o cérebro?

Não. Sabe-se que o uso crônico de alguns solventes causam lesões no fígado, rins e degenerações progressivas de nervos periféricos como os da perna, levando a transtornos no andar, podendo chegar à
paralisia. Além disso o solvente torna o músculo cardíaco (o coração) muito sensível a uma substância que aparece normalmente no sangue, quando a pessoa exerce um esforço extra como por exemplo correr ou
quando toma um susto.
Essa substância é a adrenalina. Assim, se uma pessoa inala um solvente e logo depois faz esforço físico, o seu coração pode sofrer danos, pois ele estará muito sensível à adrenalina liberada por causa do esforço. A
literatura médica já descreveu vários casos de morte, por síncope cardíaca, principalmente de adolescentes.